Eu lembro da primeira vez que vi Marty McFly subir em seu primeiro hoverboard em “De Volta para o Futuro 2”. Eu imaginei porque não tinha um daquele. A resposta era simples: hoverboards não são reais. Eles são um meio de transporte ficcional criado exclusivamente para ser usado em um filme futurista. Certo? Pelo menos era isso que eu pensava. Se realmente existisse uma variação de um skate que pudesse flutuar em vez usar rodinhas, então por que eles não estariam por toda parte? Eu compraria um, e eu tenho certeza que um enorme número de pessoas trocaria suas motos e bicicletas por algo tão legal quanto o hoverboard.
Uma equipe de cientistas da Universidade de St. Andrews, liderada por Dr. Thomas Philbin e pelo Professor Ulf Leonhardt, podem ter descoberto os mecanismos necessários por trás da levitação que tornaria possível um hoverboard (embora tenhamos que admitir que o segredo da anti-gravidade poderia trazer implicações culturais mais significantes). Eles começaram experimentando a força da natureza que faz com que objetos se atraiam (repulsão magnética). Revertendo essa força, eles seriam capazes de repelir objetos um do outro, criando assim o que eles chamam de força Casimir, e a potencial anti-gravidade. Criando a força Casimir, Philbin e Leonhardt conseguiram descobrir o segredo por trás da levitação e se isso seria possível ou não. Objetos capazes de levitar com essa técnica atualmente são muito pequenos, mas é possível que um dia essa força seja capaz de levitar algo maior, como um ser humano. No entanto, é bem improvável que a fabricação do hoverboard cumpra o prazo de 2015 dado por “De Volta para o Futuro 2”.
O inventor Kevin Inkster, um grande fã da série, alega que os filmes foram sua inspiração para inventar o Airboard, e, até o momento, essa é a coisa mais parecida com o hoverboard que conhecemos. Sua primeira aparição foi nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália, em 2000, durante a cerimônica de abertura. O Airboard não tem aparência do hoverboard (ele é enorme), mas certamente funciona sem a ajuda de fios e muito menos é um truque daquela tela azul. A invenção de Inkster só consegue se elevar a 2,54cm de chão e, diferente do hoverboard original, não pode ficar sobre a água, somente em superfícies duras, como asfalto e pavimento. Na verdade, dirigir um Airboard é descrito como sendo a combinação de voar e esquiar. Ele tem uma partida elétrica e pode chegar à velocidade de 9km/h. Manobrá-lo é muito fácil: basta você se inclinar pra direção que quiser; a velocidade é controlada manualmente e, para parar, basta soltar todos os controles. A idade mínima para utilizá-lo é 14 anos.
Kevin Inkster não é o único que tem tentado encontrar uma forma de surfar as ondas aéreas de uma forma totalmente futurista. O Hoverboard da Future Horizons foi feito com sua própria forma de hoverboard, apesar de ser ligeiramente diferente em formato e uso do Airboard. Com o skate flutuante da Future Horizon você pode levitar a quase 1m do chão e chegar à velocidade de 12km/h. E as descobertas não páram por aí. Guiado por sua curiosidade em ciência do futuro, Jason Bradbury, do The Gadget Show, da BBC, também criou sua própria versão do hoverboard:
Talvez o Airboard e o Hoverboard não sejam exatamente réplicas daquele que Marty McFly usa em “De Volta para o Futuro 2”, mas eles estão chegando lá. Pode ser que em alguns anos, quando a tecnologia for aperfeiçoada, nós vejamos hoverboards nas ruas em vez de bicicletas e skates. Veja o que aconteceu com o iPod – primeiro ele era um tijolo em miniatura e agora ele cabe dentro da minha calça mais apertada sem problema nenhum. Eu chamo isso de progresso.
P.S.: A Future Horizons é um pequeno grupo de pesquisa e desenvolvimento cujo objetivo é desenvolver tecnologias e conceitos. No site, parece muito que o hoverboard realmente funciona, apesar de custar apenas $49. Outra coisa: no texto de Sara, ela diz que o hoverboard da Future Horizons poderia flutuar a quase 1m do chão, mas o site oficial informa que flutua a apenas 2,54cm. Espero que tenham gostado do texto.Vi lá no mymilliways !
0 comentários:
Postar um comentário